Brasília,

Prefeito ignora professores, não compra de remédios para pacientes especiais e anuncia festa com atrações contestada pela população

Com a administração de Eduardo Bulhões, funcionários da educação em Santana do Ipanema estão a mais de uma década sem reajuste

Por: Redação

AJUDA

E o anúncio da 61ª Festa da Juventude, em Santana do Ipanema, de 11 a 13 de julho, frustrou quem aguardava uma programação que no final deixasse saudades.

Em seu retorno da Colômbia, o prefeito Eduardo Bulhões (MDB), em seu primeiro mandato, o gestor decidiu trazer atrações que também estarão se apresentando nos municípios próprios.

Nas redes sociais a revolta explodiu. Houve quem ironizasse, dizendo que “quem perder algum show em alguma cidade, vai poder assistir em Santana”.

Sob o silêncio da Câmara Municipal e sem divulgar quanto o município irá gastar com as atrações, o prefeito – seguindo sua antecessora e tia, a ex-prefeita Christiane Bulhões – nada fala sobre o reajuste salarial da educação municipal, cujo os servidores estão a mais de uma década sem reajuste, além de ter deixado de pagar os cerca de R$ 5 milhões do rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundef), que foi prometido em janeiro deste ano pelo próprio prefeito, que é acusado pela população de não comprar medicamentos, leite e fraudas para idosos e crianças especiais, cujo as famílias – algumas com determinações da Justiça – tem contraído dividas para poderem comprar o que tem direito.

Ainda na educação, Eduardo Bulhões mantém um pífio pagamento aos professores contratados – os sem concurso – que recebem por hora/aula cerca de R$ 11 Reais e na infraestrutura, que é comandada pelo marido da sua tia, Marcelo Melo, candidato derrotado a prefeito de Poço das Trincheiras, determinou silêncio sobre o atraso da obra do Santuário de Nossa Senhora Sant’Ana que, já consumiu milhões de Reais e continua sem data para ser finalizada.

Eleito com 16.302 votos, Eduardo Bulhões tem evitado o contato corpo-a-corpo com o povo, como ele havia prometido nas eleições do ano passado e aconselhado pelos parentes, só dá entrevistas a emissora de rádio da família, evitando a participação ao vivo dos ouvintes.