Após a descoberta de um corpo em decomposição na região de Garça Torta, onde a estudante Ana Beatriz, 15 anos, foi vista pela última vez no dia 8 de abril, parecia que o caso estava encerrado. Mas, depois de exames iniciais realizados no IML de Maceió, os familiares de Beatriz passaram a questionar se o corpo realmente é da jovem.
O adiantado estado de putrefação do cadáver impediu a verificação de impressões digitais e também de características como cicatrizes ou sinais que a jovem teria e que a família chegou a informar à polícia. Agora, o caso volta à incerteza, já que foi solicitado o exame de DNA para comparação de material genético do corpo e de parentes próximos de Beatriz.
Em suas redes sociais, a advogada da família, Júlia Nunes, destacou a angústia que os familiares e amigos voltaram a sofrer, já que o resultado do exame de DNA será entregue somente após 15 dias, prazo estipulado pelo Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Maceió.
Entenda o caso
Ana Beatriz foi vista pela última vez ao sair do campus do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), no Centro de Maceió, quando pegou uma corrida de moto por aplicativo, com destino ao bairro da Garça Torta.
Um suspeito foi preso e continua sob custódia da polícia, mas ainda não existe uma acusação formalizada contra ele, apenas indícios de envolvimento entre os dois, além do fato que ele realizou uma transferência via PIX, através da conta de outra pessoa, para a conta bancária de Beatriz, no dia do desaparecimento.